Identidade Visual

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Todo mundo tem um conjunto de características — desde o próprio nome até aspectos da personalidade e aparência — que o fazem ser lembrado e reconhecido pelos outros.

Ter uma identidade bem definida é importante não apenas para os seres humanos em sociedade, mas também para marcas e empreendimentos como um todo. Afinal, como ser reconhecido sem uma imagem?

A importância de uma boa identidade visual na estratégia de qualquer negócio deve ser vista como prioridade. Quando a estratégia é bem trabalhada, mais fácil é o processo de encantamento e conversão por parte dos clientes.

Nos casos em que ela é escassa ou mal desenvolvida, a realidade é dura, mas direta: ninguém (ou quase ninguém) dará a devida importância ao seu negócio.

Quer saber como isso acontece na prática? Nós vamos contar a seguir!

identidade visual, então, é uma construção de vários elementos gráficos e visuais responsáveis por criar uma atmosfera a respeito de quem é a empresa, quais são seus valores e até mesmo como ela vê o mundo e a sociedade.

Dessa forma, a marca será reconhecida nos momentos de compra e tomadas de decisão como um todo.

O conjunto de aspectos que forma a identidade visual vai muito além de um cartão de visita para atrair possíveis clientes de forma esteticamente superficial: pense nela como basicamente a “personalidade” de uma empresa sintetizada e exposta ao mundo.

Por isso, quanto melhor, mais caprichada e compreensível for a estratégia, mais espaço a marca ganha no dia a dia do consumidor. Existem empresas que trabalham sua identidade visual tão bem ao ponto de serem reconhecidas apenas por suas cores!

Alguns dos principais elementos que compõem o desenvolvimento de uma identidade visual são a logomarca, tipografia, paleta de cores, materiais de divulgação (flyers, cartazes e outdoors, por exemplo) e, mais recentemente, elementos das redes sociais como imagens dos posts, avatar e a capa.

Qual sua importância para uma marca?

Fundo vermelho com a logomarca branca, uma bolinha vermelha ao lado de uma amarelo-alaranjada, a letra M amarela aplicada sob um fundo vermelho.

Se você pensou na Coca-Cola, MasterCard e McDonalds sem muita dificuldade, acabou de provar que o reforço e investimento em uma boa identidade visual são belíssimas estratégias para reconhecimento de marca.

Se não, tenho certeza que o faria com extrema facilidade ao ver as imagens em algum lugar por aí.

Prova disso foi a recente ação da MasterCard: depois de décadas assinando o próprio nome na logomarca, os dois círculos serão os principais — e únicos, na maioria dos casos — componentes presentes.

A ação de retirar o nome da logomarca foi uma estratégia adotada após perceber que a identidade visual era capaz de promover uma taxa de reconhecimento que chegava aos 80%. Ou seja: não era mais preciso reforçar quem era MasterCard, as pessoas já sabiam só de bater o olho no grafismo.

É importante trabalhar com a identidade visual por vários motivos, mas um dos principais é que, com ela, é possível definir de forma visual, prática e “a primeira vista” quem é a empresa.

Imagine se o McDonalds não tivesse logomarca ou uma paleta de cores definida? Ele, provavelmente, se perderia em meio aos outros estabelecimentos de Fast Food lá no início, perdendo a oportunidade de se destacar e ganhar o coração (e o estômago) de pessoas ao redor de todo o mundo.

Conforme ressaltamos, ninguém existe sem identidade, e o mesmo funciona para marcas.

A identidade visual leva ao reconhecimento e valor de uma marca: quanto maior é a presença dos elementos na vida de alguém, maior será a sensação de proximidade e até mesmo necessidade em relação aos produtos ou serviços oferecidos.

Com o tempo, aquela identidade ganhará um espacinho guardado no cérebro do consumidor, transformando o processo de escolha (favorável à marca) em algo praticamente automático.

Pense nas marcas nas quais você compra sem pensar duas vezes. Elas, muito provavelmente, trabalharam durante anos de forma extremamente pesada na construção de uma boa e eficiente identidade visual.

De forma subjetiva, a identidade visual é responsável por gerar forte sentimento de identificação, confiança, pertencimento e engajamento em relação à marcas. Quer jeito melhor de crescer e gerar vendas?

Identidade visual, marca e branding: quais são suas principais diferenças?

Os conceitos de identidade visual, marca e branding podem gerar certa confusão entre si. Por mais que eles estejam dentro de um mesmo espectro, seus significados não são semelhantes e é muito importante conseguir diferenciar um conceito do outro.

marca (ou brand, em inglês) de uma empresa é basicamente seu logotipo. É possível desdobrar a palavra e usá-la com outros significados, inclusive o fizemos neste post ao definir marca como uma empresa, por exemplo, mas, no mundo do design, estamos falando sobre a logo.

logomarca de um negócio é a representação visual de quem ele é e como ele quer se posicionar no mercado. Existem logos mais tradicionais, modernas, ousadas ou conservadoras, e, acredite, todas as variações presentes nelas dizem muito sobre a empresa em questão.

Já o branding é a palavra que define toda uma estratégia e gestão que vai além da logomarca e identidade visual.

Ele é todo o processo de desenvolvimento da estratégia, planejamento e criação dos conceitos a respeito de quem é a empresa, como ela se posiciona, como vê o mundo e como quer conversar com os clientes: bem parecido com o que falamos sobre a identidade visual. Porém, o branding vai muito além de questões gráficas.

Sem o branding bem definido, não é possível criar uma identidade, pois é ele quem dita as premissas da marca, ou seja, define a essência que será desdobrada em conteúdos visuais.

Quando trabalhamos o conjunto de identidade visual, branding e marca de forma estratégica, fica muito mais fácil se inserir e se estabelecer em um mercado de forma espontânea, gerando consumidores fiéis e promotores daquele produto ou serviço. Por isso, é de extrema importante investir nas ações com devida atenção e importância.

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