Descubra como usar a nova e poderosa ferramenta de IA do Photoshop para inovar na edição de imagens, desde a geração de objetos até a manipulação de paisagens
A inteligência artificial está a explodir neste momento, com mais utilizações a aparecerem no mercado a toda a hora, mas muitas delas são bastante difíceis de utilizar virtualmente.
É por isso que a nova funcionalidade da Adobe para o Photoshop é tão interessante: chama-se Generative Fill e, se tiver uma subscrição do Photoshop, deve poder aceder-lhe e verificar as suas fantásticas funcionalidades de imagem generativa. Eis como pode começar a utilizá-la.
Como utilizar o Generative Fill do Photoshop
O primeiro ponto a ser abordado é que, para usar o sistema de preenchimento generativo do Photoshop agora, você precisará de uma associação ao Photoshop, seja ela parte do plano Fotografia ou de um plano mais abrangente.
Também é necessário instalar a versão Beta do Photoshop, uma vez que este é o único local onde pode encontrar a funcionalidade atualmente. Pode fazê-lo através da aplicação Creative Cloud no dispositivo da sua escolha, mas também encontrará uma ligação direta para transferência no site da Adobe – basta clicar em Instalar no canto superior direito da página.
Assim que tiver a sua licença e a aplicação Beta instalada, siga os passos abaixo para começar a utilizar o Generative Fill!
- Abra o Photoshop (Beta)
- Crie um novo ficheiro de imagem com as dimensões que desejar
- Importe uma imagem para o ficheiro
- Utilize a ferramenta Letreiro retangular (ícone de caixa pontilhada) para selecionar uma área da sua imagem
- Clique em Generative Fill (Preenchimento generativo ) na barra de ferramentas flutuante abaixo da sua seleção
- Introduza uma mensagem com o que gostaria de adicionar à área ou deixe-a em branco para fazer adições aleatórias
- Clique em Gerar e aguarde a conclusão da barra de progresso
- Reveja as alterações e clique nas setas para a esquerda ou para a direita na barra de ferramentas flutuante para alternar entre as opções
E já está – tem uma nova camada no seu ficheiro com as opções adicionadas e pode sempre clicar em Gerar novamente para obter uma nova escolha para rever se não estiver satisfeito com as mesmas. As opções geradas também são guardadas na camada, pelo que não perde a capacidade de as trocar.
Existem várias formas de utilizar o Preenchimento generativo que vão para além disto, claro – pode, por exemplo, ajustar uma imagem que seja mais pequena do que a sua tela e selecionar toda a tela para a fazer preencher o espaço em branco e expandir a moldura.
No entanto, como o sistema ainda está em fase beta, é importante saber que não é perfeito. Por vezes, os resultados parecem mais do que um pouco quebrados e descobrimos que não funciona muito bem com imagens que não são do mundo real, como capturas de ecrã de jogos.
Como é que o Preenchimento generativo do Photoshop funciona?
Se está a perguntar-se como é que a Adobe adicionou uma ferramenta que parece um pouco mágica à sua aplicação, o segredo é algo chamado Adobe Firefly, que é basicamente o modelo de IA que alimenta tudo isto.
A Adobe tem estado a trabalhar no Firefly há muito tempo, da mesma forma que a Google tem estado a trabalhar no Bard e a Microsoft no Bing Chat, e embora seja um modelo extremamente complicado, funciona um pouco como esses modelos de geração de texto, exceto para imagens.
Pode saber mais sobre a forma exacta como a Adobe faz este sistema funcionar, e como o trouxe até ao ponto de lançamento, numa publicação oficial do blogue que o anunciaaqui.
