Você sabe o que é SVG? Veja como e quando usar vetores e gráficos escaláveis

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O trabalho de um designer gráfico vai muito além do desenvolvimento de elementos gráficos, de suas cores e de suas formas. É preciso pensar na usabilidade e nas qualidades de aplicação. Por isso, é tão interessante considerar a utilização dos vetores e gráficos escaláveis, para isso vamos saber um pouco sobre o que é SVG.

Talvez você não conheça esses recursos, mas eles são versáteis. Hoje, estão entre as soluções preferidas para botões, ícones, logotipos e até imagens de fundo. Explorá-los, portanto, permite agregar mais valor a seus projetos.

Para não ficar de fora dessa alternativa, conheça tudo sobre vetores e gráficos escaláveis e descubra como usá-los. Preparado? Vamos lá!

Por que recorrer e o que é SVG?
Como dissemos, o SVG é uma das principais tendências e apostas atuais — e isso não ocorre por acaso. É possível aproveitar os diversos pontos positivos desse formato, que se ajusta perfeitamente a várias necessidades atuais.

Na sequência, veja quais são os principais benefícios e motivos para adicionar vetores e gráficos escaláveis em seus projetos!

Imagens redimensionáveis e responsivas
Um dos pontos mais importantes dos arquivos SVG é que eles podem ter a escala alterada, sem que percam a qualidade. Ou seja, é possível que a imagem seja ampliada ou reduzida e ainda mantenha proporções, nitidez e destaque.

Isso é essencial em um cenário cada vez mais conectado. Os dispositivos móveis têm diferentes tamanhos de tela, bem como os monitores tradicionais. Com isso, é possível fazer com que as imagens se ajustem automaticamente, sem que ocorra nenhuma perda na exibição.

Maior riqueza de detalhes
Essa capacidade de adaptação, inclusive, é essencial para manter o aspecto das representações gráficas. De forma simples, os detalhes são mantidos, em qualquer que seja o tamanho da peça.

Isso é bem diferente de imagens JPG ou PNG. Quando são ampliados, os arquivos rasterizados perdem qualidade a partir de certo ponto. Com isso, passam a exibir pixels e perdem nitidez. Já com o SVG, é possível driblar essa dificuldade e garantir que a imagem tenha os detalhes adequados em qualquer exibição.

Elementos interativos e estilizáveis
Outro ponto indispensável é que vetores e gráficos escaláveis podem ser facilmente personalizados. Isso permite trocar as dimensões, a cor do fundo e, às vezes, até o posicionamento de certos elementos.

Além disso, há a chance de estabelecer a interatividade. Ao adicioná-los a um site, é possível mudar a exibição de acordo com o comportamento do usuário — como ao passar o mouse por cima, por exemplo.

Criação de animações interessantes
Por falar nisso, o SVG é muito adequado para criar animações de qualidade, de fácil exibição e que se adaptam a diversas condições. Nesse caso, é mais indicado utilizar uma quantidade menor de elementos, para não pesar demais.

Também é possível trabalhar os vetores e gráficos escaláveis junto a scripts variados. Desse modo, há a chance de criar uma alternativa a imagens estáticas, sem perder todas as qualidades associadas a esse uso.

Rapidez de renderização e exibição
Você verá daqui a pouco, mas já podemos adiantar que o SVG é um arquivo, basicamente, composto por texto. Com isso, ele é lido mais facilmente pelos navegadores, o que acelera a renderização. Na prática, o carregamento é eficiente e ajuda a melhorar a experiência do usuário. Ele ainda pode ser comprimido para economizar mais banda de carregamento.

No entanto, é preciso tomar cuidado com a quantidade de elementos. Quanto mais complexa for a imagem, maior será a demora para a exibição. É por isso, inclusive, que ele não é adequado para fotografias tradicionais.

Variedade de efeitos e filtros
Desde que você mantenha o tamanho do arquivo e o tempo de carregamento em mente, é possível adicionar diversos filtros e elementos que modificam a parte visual. Com isso, há uma chance de incrementar e personalizar a apresentação.

Essa grande variedade, inclusive, está associada a uma variedade de códigos. Basta conhecer alguns elementos para ser capaz de aproveitar todo o potencial dessa ferramenta.

Maior consistência de exibição
A responsividade desses elementos também faz com que eles ofereçam maior consistência na exibição para o público geral. Basicamente, significa que é possível apresentar a imagem sempre da maneira planejada, sem distorções, perdas de qualidade ou problemas extras.

É por isso que essa alternativa é tão utilizada em logotipos. Como esse é um elemento fundamental da identidade visual da marca, deve ser sempre exibido corretamente. Com a ajuda dessa capacidade de adaptação, fica mais fácil garantir o nível de consistência da comunicação visual.

Como é a sua estrutura e como criar arquivos SVG?
Os arquivos gráficos escaláveis são construídos a partir de tags. Elas enviam informações que são lidas pelo navegador, que fica responsável por construir a imagem. Sua estrutura é do tipo XML, o que faz com que, até certo ponto, ela se trate apenas de um texto.

A sua criação deve ser feita a partir de um código de XML, com parâmetros que definem a largura, a altura, as cores e a posição. Também é necessário especificar qual será o tamanho do “quadro” da imagem. Ou seja, a ideia é estabelecer seus limites para o carregamento.

Ele também pode ser exportado a partir de programas que você já conhece. Algumas opções, como o Adobe Illustrator e o CorelDraw, permitem que você exporte suas criações dessa maneira. Inclusive, o ideal é transformar as fontes em objetos, para garantir uma boa representação. Incrível, não é?

Como adicionar vetores e gráficos escaláveis ao HTML?
Depois de criar o seu arquivo SVG, é hora de adicioná-lo à estrutura do site. Isso exige a modificação do HTML, que nada mais é que o código de exibição da página. Para tanto, você deve definir se os vetores e gráficos escaláveis ficarão na página inicial, em uma página interna ou em uma postagem do blog.

Depois de encontrar o posicionamento adequado, basta incluir o arquivo via tag ou

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